UMA NOVA FORÇA NO CINEMA BRASILEIRO

 


De estilista para Produtora Cinematográfica em Guarulhos, uma das maiores cidades do Brasil, essa é Mayumi Thays Otake.


Com 15 anos ela já produzia as próprias roupas por influência da mãe e o Avô, que era alfaiate.


Começou a desenvolver produtos tanto para moda como de design de interiores, quando sentiu a necessidade de uma formação que possibilitasse uma base mais consistente para os seus trabalhos, então fez faculdade de moda que a possibilitou ter uma visão mais ampla desse universo.


De 2000 a 2021 trabalhou no mercado de moda atemporal, sofisticada e urbana. Sua primeira experiência com o cinema, no entanto, só ocorreu em 2016 quando fez um curso de roteirista com o cineasta André Okuma e juntos fizeram um curta metragem que se chamava “Paralelas” e ganharam o prêmio de primeiro lugar.


Pisar em um set de filmagens pela primeira vez foi uma experiência extasiante e desde então não conseguiu mais se desapegar da sétima arte, sempre se envolvendo em trabalhos do audiovisual, a princípio como figurinista nos filmes “Isto não é um Cachimbo” de 2016, e “A Noite das Vampiras” de 2021, o que a fez decidir explorar mais a área do audiovisual ajudando em produções independentes de amigos e vindo a abrir a sua própria produtora OTAKE PRODUÇÕES.


O primeiro trabalho da sua produtora foi uma co-produção no filme “Soviética” com a produtora de Recife Pinoia Filmes e produzindo o curta-metragem de animação 3D “Beija-me!”, explorando o mundo da tecnologia e inteligência artificial, contando com a participação do ator André Bankoff e da atriz e ex-bbb Gyselle Soares.


Agora, dividindo-se entre a moda e o cinema, Mayumi prepara a produção do seu primeiro longa-metragem “A Caipora do Cabuçu”, onde, com a ajuda do cacique Tumkubó Dyeguaká (Robson Miguel), vai usar a força da personagem folclórica para debater assuntos pertinentes sobre as comunidades indígenas que vivem em grandes centros urbanos no Brasil, passando como se fossem povos invisíveis, um tema que tem muito a ver com as origens da Mayumi, que sempre foi considerada uma mulher amarela, mas que também é descendente da tribo akaeté de Pernambuco.


A sua origem indígena já lhe inspirou no mundo da moda e agora a inspira no cinema, um cinema que vem ganhando força com mulher como ela.


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