Países do G7 anunciam novas e pesadas sanções contra 'máquina de guerra' russa

Novas proibições restringem as exportações da Rússia de alumínio, diamantes, cobre e níquel

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Países do G7 anunciam novas e pesadas sanções contra 'máquina de guerra' russa
Novas proibições restringem as exportações da Rússia de alumínio, diamantes, cobre e níquel
AFP
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Líderes mundiais posam na ilha de Miyajima, na cidade de Hatsukaichi. Da esquerda para a direita: Emmanuel Macron (França) Fumio Kishida (Japão), Joe Biden (EUA), Olaf Schols (Alemanha) e Rishi Sunak (Reino Unido)
Líderes mundiais posam na ilha de Miyajima, na cidade de Hatsukaichi. Da esquerda para a direita: Emmanuel Macron (França) Fumio Kishida (Japão), Joe Biden (EUA), Olaf Schols (Alemanha) e Rishi Sunak (Reino Unido)
KENNY HOLSTON/POOL/AFP - 19.05.2023
Novas sanções de Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) contra a "máquina de guerra" russa foram anunciadas, nesta sexta-feira (19), como parte de um aumento da pressão sobre Moscou pelo G7, informaram fontes oficiais poucas horas antes do início de uma reunião do grupo na cidade de Hiroshima, no Japão.

Todos os Estados que integram o G7 preparam novas medidas, e os Estados Unidos contribuem com um pacote de sanções que "tornarão ainda mais difícil para a Rússia alimentar sua máquina de guerra", afirmou um alto funcionário da Casa Branca.

SOMBRA NUCLEAR
As ameaças reiteradas de Putin de usar armas nucleares foram condenadas pelo G7 e minimizadas por alguns analistas, que consideram o discurso uma tentativa de minar o apoio internacional à Ucrânia.

A visita dos líderes ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima na sexta-feira destacará o tema: o local é uma recordação do ataque com uma bomba nuclear de 1945, que destruiu a cidade e matou quase 140.000 pessoas.

Espera-se que as conversas sobre a China se concentrem nos esforços para proteger as economias do G7 mediante uma diversificação das redes de abastecimento e dos mercados.

Em suas disputas com países como Austrália e Canadá, o presidente chinês, Xi Jinping, mostrou-se disposto a bloquear ou desacelerar o comércio e a estabelecer a cobrança de tarifas sem anúncio prévio e sem apresentar explicações.

Os Estados Unidos adotaram uma postura agressiva ao bloquearem o acesso da China aos semicondutores mais avançados. Mas os países europeus, em particular Alemanha e França, querem assegurar que as medidas não impliquem o rompimento dos vínculos com a China, um dos maiores mercados do mundo.



Fonte: Folha Sp
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