LITERATURA MUNDIAL – Wesley Nóog está em publicação que reconhece e valoriza 22 artistas independentes da América Latina

 

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Wesley Nóog, em sua trajetória artística e desde a sua formação, sempre foi, é e será inquieto e extremamente produtivo, não se acomodando com as circunstâncias impostas pela sociedade repleta de desigualdades, mas sim, agindo e reagindo na promoção da ARTE.

Na época do lançamento do seu sexto álbum, Reinício (2017), produzido por Celso Rangel, que foi produtor do grande Tim Maia por mais de 15 anos, o álbum alcançou notoriedade ao ponto de ser indicado ao Grammy Latino, conduto, desde o álbum Mameluco Afro Brasileiro (2008), quando causou grande movimentação no cenário musical, alcançando mais de 1 milhão de downloads, já vem se destacando, fortalecendo e fincando raízes da sua carreira de um pouco mais de 20 anos.

Com essas repercussões altamente positivas, Nóog chamou a atenção da Casa de las Estrategias, de Medellín, na Colômbia, que é um centro de estudos para transformar dados em informações, para tomada de decisões e para conhecimento, para fortalecer organizações e transformar cidades na América Latina, guiados por uma ética cívica, democrática, investigativa e pelo impacto social, através de diversos mecanismos, entre eles, está a ARTE.

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Com isso, Wesley Nóog foi convidado a ser um dos artistas a expor seus pensamentos e apresentar sua arte multifacetada no projeto da publicação do livro Lo Que Les Dio La Gana.

Em sua entrevista para o livro, Nóog destaca sua trajetória de vida e profissional, e seu engajamento em movimentos sociais, em um contexto geopolítico e social, sempre inspirado pela sua arte. Ele tem um grupo de amigos artistas com quem está discutindo um novo modelo político da arte que é uma terceira via, porque “as propostas políticas e ideológicas de esquerda e direita não resolveram”. Ele diz que o discurso político vai para um lado e a prática para o outro e os governos não valorizam a transformação e a mudança, se o fizessem, teriam alcançado transformações positivas e assim, a cada ano não aumentariam os problemas sociais.

O movimento que busca essa TERCEIRA VIA se chama “Brasil do Nosso Sonho”, permite que ele busque ferramentas realmente transformadoras, como a arte, organizações independentes que possibilitem mudanças reais para a sociedade.

O livro é um compêndio muito heterogêneo de artistas, em idades, sexos, artes, técnicas e estilos. Neste livro você pode encontrar 22 artistas da América Latina, 11 homens e 11 mulheres de diversas formas artísticas, como cinema, documentário, teatro, circo, fotografia, vídeo, performance, coleção, plástico, taxidermia, têxteis, pintura, programação, grafite, romance, poesia, música orquestral, bambuco, rap, metal e samba.

 

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Por: Clilton Paz.

Fonte: Marcelo Faria e Julia Fernandes.

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