"O som, a música, é alguma coisa que está, que
fica, que não se pega, não se vê. É feito o ar, feito vento. Música, som, não
entra só pelos ouvidos, nem é só vibração. É algo que não se explica sem a
física, que não se entende sem emoção.
A
música do Wayd é caminho de terra batida, poeira da estrada, som de slide
soando até perder a visão. "Hometown", seu primeiro single, é uma
rota, um filme, história de "sofrimento e tormenta" que ficam pra
trás durante a canção e será lançado no dia 11/06, em todas as plataformas
digitais e YouTube.
WAYD
é carioca, mas seu coração não. É, também. Ok. Não deixa de ser. De onde viemos
diz muito do que somos, mas não só. Nossos corações têm trilha sonora e não
mapas nem bússolas. Nesta geolocalização o coração do WAYD bate em outro
sertão. Seu som é country, do interior americano, seu espírito não tem
fronteira, é fabulador para o mundo. Nessa história, para essa cidade -
"Hometown" - que ele conta, eu volto mesmo sem saber que já havia
sido, ido, estou. WAYD canta e... já fomos. Vamos?
Muito
me interessa saber os motivos, tentar entender as razões. O que detona o
gatilho que faz alguém ver, sentir, parar, criar, se dar, formatar, produzir,
acreditar e lançar alguma coisa para o mundo? O que faz alguém achar que num
mundo já tão repleto de tudo, de tanto, ainda deve ter espaço para mais o seu,
o seu produto, a sua coisa, a sua canção, por exemplo?
E
se encontro respostas, para a questão anterior, então me vem a curiosidade de
conhecer os caminhos. Por onde tudo isto que chegou aqui, passou? São tantos os
caminhos, tantos passos já dados, que parece que para todo lado que se vire,
pegadas já existem. Existem mesmo e tudo é caminho mesmo e se pisamos em
pegadas, são as nossas que ficam por cima e deixaremos para trás. "Degrau,
já é lugar"!
WAYD
chegou e não veio até aqui para ficar. Ele segue. A estrada está só começando
e, por mais que se saiba onde se chegar, não necessariamente será lá. Os caminhos
que a música nos leva nunca chegam, nenhum som nunca basta e terá sempre uma
nova melodia, sempre uma poeira na estrada. "Cantar
e tocar pra mim, sempre foi meu porto seguro”, é o que ele me diz. A
vontade que tenho de dizer para ele é que nenhum navio foi feito para ficar em
porto. Que bons ventos te levem, que boas estradas se abram e que a trilha
sonora do seu coração nunca se aquiete. Tem um mundo esperando por você! Tem
uma tribo enorme espalhada por aí, do Oiapoque ao Chuí, de Nashville à Madagascar,
do Sul da Oceania ao Norte do Canadá, do lado de lá do Japão, de tudo quanto é
canto de lugar que vai adorar te ouvir cantar. Eu adorei! Cante mais. Cante
sempre!
Instagram:
@wayd.artist
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Paula Ramagem.
Texto
inicial Bruno Levinson.
Fotos:
Divulgação.