O ator e cantor já foi protagonista de grandes
montagens brasileiras e indica títulos que retratam diferentes épocas e
marcaram história.
Ainda
pouco valorizado, mas repleto de obras primas, o cinema brasileiro apresenta
títulos dos mais diversos gêneros, para todos os gostos e estilos, e merece um
dia completo para ser homenageado. E claro, para o Dia do Cinema Brasileiro,
comemorado no sábado, 19 de junho, os musicais não poderiam ficar de fora.
Assim, o ator e cantor Daniel Boaventura - especialista da arte no país -
indica 4 títulos nacionais para quem celebrar a data com uma boa dose de
diversão em casa.
“O cinema brasileiro é precioso, e, como
artista, acredito que tenho a missão de fomentar e valorizar nossas obras. Por
isso, acho extremamente importante trazer indicações tão variadas em uma data
como essa, para realmente prestigiar o que temos no nosso território. Espero
que as pessoas possam curtir em casa e reconheçam ainda mais nosso cinema”, conta o
artista.
1 - Os Saltimbancos Trapalhões (1981).
Inspirado
na clássica peça musical “Os Saltimbancos”, o longa é considerado pela crítica
o melhor filme do quarteto. Dirigido por J. B. Tanko, a história gira em torno
dos quatro amigos humildes que viram a grande atração de um circo. No entanto,
o sucesso desperta inveja em um mágico e a ganância do dono do circo.
2 - Ópera do Malandro (1985).
Em
uma adaptação cinematográfica do musical homônimo de Chico Buarque de Hollanda,
o filme franco-brasileiro retrata a história de um malandro elegante, figura
popular do boêmio bairro carioca da Lapa, em 1940, que vive de pequenos
truques, até que a filha do dono do cabaré pretende tirar proveito fazendo
contrabando.
3 - Cazuza, O Tempo Não Pára (2004).
O
filme traz a trajetória profissional e pessoal do cantor, desde o início da
carreira, em 1981, até a morte, em 1990, aos 32 anos, passando pelos principais
acontecimentos: o sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que
falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de
continuar a carreira mesmo debilitado pela AIDS.
4 - Simonal, Ninguém Sabe o Duro que Dei
(2009).
Dirigido
por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, o documentário musical conta
a história do ex-cabo do exército Wilson Simonal, que se tornou um cantor de
grande sucesso nos anos 60. Simonal vendeu milhões de discos e lotou estádios
em seus shows até ser condenado ao ostracismo devido à acusação de que era
informante da ditadura militar, o que sempre negou.
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Novità Comunicação Estratégica\ Thaís Fernandez.
Foto:
Divulgação.