Da origem aos tempos modernos, a banca de jornal e sua ligação com o outdoor

       Da origem aos tempos modernos, a banca de jornal e sua ligação com o outdoor


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Guerreiras e sobreviventes, as bancas de jornais superaram a morte de centenas de jornais e revistas e se adaptaram ao mundo da internet e de novas tecnologias. Não foi fácil, mas com ajuda da mídia externa, essa parceria vem dando certo.

Principalmente em São Paulo, as bancas seguem firmes. Você ainda encontra alguns jornais e revistas, são poucos é verdade, mas ainda existem. Vendendo desde doces, salgadinho, refrigerantes e variados produtos, esses jornaleiros se adaptaram ao mercado. Atentos às oportunidades, a mídia externa caiu do céu para esses empreendedores.

Além de lucro financeiro, as bancas são vistas com outros olhos por milhões de pessoas que cruzam o seu caminho durante todos os dias, as propagandas por lá expostas são mensagens diretas aos consumidores do século 21.

Mas não foi sempre assim, as bancas de jornais têm sua história ligada ao jornalismo brasileiro.

As bancas de jornais teriam surgido no Brasil por volta de 1860. Acredita-se que primeiro jornaleiro a ter montado um ponto fixo de venda de jornais na cidade do Rio de Janeiro foi o imigrante italiano Carmine Labanca (daí a denominação “banca”). A primeira banca consistia em tábuas sustentadas por caixotes onde os jornais eram vendidos. Na década de 1910, estas bancas rústicas tornaram-se pequenos barracos de madeira e, em meados do século XX, começaram a ser substituídas pelas de metal.

As crianças passaram a frequentar bancas de jornais, já que além de jornais e revistas, os jornaleiros passaram a comercializar revistas em quadrinhos.

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Sinônimo de resistência durante a ditadura militar no Brasil, as bancas de jornais perderam suas principais características, se tornando uma lembrança da memória do jornalismo, mas por outro lado, com a modernização e novas tecnologias, as propagandas de outdoor e também de leds, deram um novo visual a esses comércios.

Desde o começo do século passado, as bancas de jornais sofreram muitas transformações. Confira as principais mudanças abaixo.

Em 1954, depois de mais de 100 anos de atuação, em São Paulo o prefeito Jânio Quadros regulamenta o ponto de quem vende jornais há dois anos no mesmo local.

No final da década seguinte, em 1968, o então prefeito Faria Lima proíbe venda de qualquer material que não seja livro, revista ou jornal --antes, pontos tinham produtos como bilhete de lotérica e selo postal.

As bancas que até então só existiam na região central de São Paulo, passaram a se espalhar pelos bairros nos anos de 1970.

Em 1980, durante a ditadura, bancas que vendem 'O Pasquim' e 'A Hora do Povo' são incendiadas; jornaleiros são presos por venderem revistas 'obscenas' como 'A Manivela do Bernardão' e 'Malufofinha nº 4'.

Ainda na década de 1980, Jânio Quadros decreta lei que obriga pintar todas as bancas de prata. O tamanho também muda: o limite aumenta para 30 m².

Com certa liberdade na década de 1990, as bancas passaram a atender 24 horas e se tornaram ponto de encontro de jovens durante as madrugas, vendendo bebidas alcoólicas e outros produtos.

Nos anos 2000 o então prefeito Celso Pitta permite venda de CDs, alimentos de até 30 g e pequenos itens como cigarros e canetas.

Na década seguinte, em 2010, jornaleiros protestam contra proposta de Kassab de remover 50 bancas do centro; o então prefeito diz que elas podem servir de abrigo para bandidos.

Em 2013, Haddad aprova lei que amplia o rol de produtos vendidos, como salgadinhos de até 200 g, Coca-Cola e pendrive.

Durante tantas mudanças devido a pensamentos diferentes de muitos prefeitos, e também em decorrência de crises econômicas alinhadas a chegada da internet e novas tecnologias, entre 2009 e 2019 o número de bancas cadastradas na Prefeitura de São Paulo caiu de 3.178 para 2.638.

Com a chegada da pandemia, tudo indicava que mais bancas fechariam as portas, mas com ajuda das autoridades, elas foram consideradas um serviço essencial e estão aguentando as pontas. As vendas diminuíram em determinado período, mas os ganhos com as propagandas através da mídia externa ajudaram e ajudam a manter esses comércios em pé.

Antônio tem uma banca de jornais na Avenida Consolação, um dos principais pontos da região central de São Paulo. “Tenho a minha banca desde 1997 e passei por muitas transformações de lá para cá, desde a chegada da internet até a pandemia nos tempos de hoje. Durante esse tempo conheci a ASR Mídia e passei a comercializar espaço publicitário para outdoor em minha banca, essa parceria vem dando certo e faz a diferença nesses tempos de crise”, disse o comerciante.

A história do outdoor e da propaganda ao ar livre se perde na origem dos tempos. Por absoluta falta de condições tecnológicas, o outdoor teve forçosamente de ser o primeiro meio publicitário utilizado pelo homem para divulgar seus produtos, seus serviços e suas ideias. Na Mesopotâmia, por exemplo, os comerciantes de vinho anunciavam em axones, ou seja, pedras talhadas em relevo. Já os gregos gravavam suas mensagens em rolos de madeira denominados Cyrbes. Na Roma Antiga, a propaganda já era mais próxima do nosso atual cartaz mural: retângulos divididos por tiras de metal eram instalados sobre muros e pintados de cores claras, onde qualquer interessado poderia escrever - com carvão - mensagens de venda, compra ou troca de mercadorias; Acacio Hypolito, em sua tese sobre comunicação e outdoor.

A primeira empresa exibidora de outdoor no Brasil deu início as suas atividades em agosto de 1929. Um pouco diferente dos formatos que vimos hoje, na época os outdoors eram pequenos, recortados de forma oval e afixados em postes.

O livro Outdoor: uma visão do meio por inteiro, afirma que o:

(...) outdoor é mídia por natureza. Enquanto nos demais veículos de comunicação, a propaganda é um suporte financeiro inserido em um contexto editorial, no outdoor ela é tudo - razão de existência do próprio meio. Uma emissora de rádio ou TV, um jornal, uma revista ou um cinema podem sobreviver sem publicidade. O outdoor não; ele é a própria propaganda em si. E com uma característica muito particular: ele “mistura bem” com todos os demais veículos publicitários, gerando sempre um mix de comunicação bastante eficiente.

As vantagens que a mídia externa oferece são grandes, assim como o seu retorno sobre investimento.

O custo benefício e ótimo, já que o impacto e número de pessoas alcançadas são gigantes em relação ao preço pago pela propaganda em si.

Diferentemente de uma propaganda em Rádio ou TV, onde o consumidor tem a opção de trocar de canal ou estação durante as propagandas, com a mídia outdoor essa situação não acontece, que já o impacto acontece de forma automática.

Você, que tem uma média ou pequena empresa, provavelmente já sonhou em ver a sua empresa em algum veículo de comunicação, mas desistiu devido aos altos custos. Com a mídia externa o seu desejo pode se tornar realidade de uma forma rápida e simples, em menos de 24 horas você pode ver a sua empresa estampada em uma propaganda de mídia exterior, e o melhor, com um investimento relativamente baixo.

Alguns dados recentes mostram que a mídia out of home é a terceira mais notada pelos brasileiros. O público mais impactado com essas ações são: pessoas das classes sociais B2, C1, C2 e D e E.

E não para por aqui, o que começou com transcrição em pedra, hoje acompanha a tecnologia através dos painéis de led.

Diretor de Arte da ASR Mídia, Fabrício tem experiência na elaboração de peças para diversas mídias (on e off), o especialista acredita que as bancas de jornais são hoje a maior referência em termos de mídia externa.

“Trabalhando com diversas mídias, rapidamente a Banca de Jornal se tornou minha favorita, seja por seu custo x benefício que faz dela uma escolha natural ou pelos painéis sequências que abrem um verdadeiro leque de opções para os criativos. A banca ainda traz a possibilidade do crossmídia (distribuição de folders, cupons e/ou revistas somada a publicidade nos painéis). Com tantas vantagens únicas e divulgações como essa eu acredito ser uma questão de tempo para a banca se tornar a mídia exterior mais “queridinha” de São Paulo”, aposta Fabrício.

Seja qual for o formato, a publicidade e a comunicação estão alinhadas as bancas de jornais, principalmente em São Paulo, onde tudo acontece de forma simultânea, a mensagem chega ao consumidor rapidamente e assim a mágica acontece.

“Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda”, Henry Ford.

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